(Entra Beatriz ) Beatriz: - (revoltada) Aiii... pensava que a habitação era um direito de abril, mas parece que se transformou numa patuscada de v...
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Ler maisNo dia 28 de maio de 2021 realizaram-se, a convite da disciplina de EMRC, duas palestras sobre o tema da shoá (holocausto) dirigidas a alunos do 6.º,...
Ler maisE tudo começou hoje. Foi-nos restituída a liberdade roubada, mutilada e assassinada, a liberdade que todos ansiávamos como se de repente se desatasse ...
Ler maisApesar da sua juventude, são vários os nomes de crianças e jovens que resolvem fazer-se ouvir e defendem causas que visam a criação de um mundo mais j...
Ler maisA abertura oficial do ano letivo foi complementada com a já habitual cerimónia de entrega dos diplomas de conclusão do ensino secundário e de mérito ...
Ler maisSe fosse vivo e se fosse possível viver tantos anos, teria feito, no dia 9 do passado mês de abril, 150 anos. Falamos de Francisco Manuel Alves, mais ...
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Ler maisVestidos de branco (a maioria) e com tanta vontade de pôr “mãos à obra” que acordaram cedo num domingo, os jovens de Bragança que aderiram a este movi...
Ler maisNo dia 12 de maio, foi realizada, pelas turmas A, B e C do 8º ano de escolaridade, uma atividade subordinada ao tema “Proteção e Conservação da Nature...
Ler maisNo dia 21 de março, no âmbito da disciplina de ciências naturais, as turmas de 8º ano realizaram uma atividade relacionada com os dias Mundial da Flor...
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Ninguém gosta de morrer na praia. É como se tivéssemos conquistado tudo e, de repente, deitássemos esse tudo a perder. Por outro lado, cumprir regras também não é a nossa praia, embora desta vez tenhamos alcançado uma proeza qual surfista que enfrenta uma onda gélida e gigante.
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O coelhinho da Páscoa
Até que enfim! Já temos uma data, um marco, uma baliza que nos remete para o início do desconfinamento. É irrelevante se já existe um planeamento, se já se está a estudar o calendário, se é faseado ou repartido em amplas ou minúsculas fatias. Até que enfim!
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A pandemia levou a uma mudança drástica nos nossos hábitos. O facto de termos de passar mais tempo em casa e de utilizarmos o mesmo espaço para trabalhar, estudar, ter aulas, fazer exercício físico e relaxar levou a população a ter de se reinventar e adaptar.
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As vacinas indevidas
Já deram origem a demissões
Continuamos a fazer parte do problema
E nunca das soluções
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Atualmente, têm-se verificado uma rápida ascensão do digital, em virtude das consequências da pandemia da COVID-19 que estamos a atravessar. Deste modo, as novas tecnologias auxiliaram o dia a dia, permitindo uma melhor adaptação às novas condições.
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A pandemia trouxe várias alterações na forma como as pessoas constroem as suas relações interpessoais, sendo uma delas o aumento do uso das redes sociais como forma de comunicação.
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Põe a vacina no congelador
Assim entra sem dor
Tem 100% de eficácia
Não é nenhuma falácia.
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Com a chegada da pandemia de COVID-19 houve a necessidade de diversas mudanças. O mundo teve de se reinventar e encontrar soluções inovadoras das mais variadas formas, nomeadamente ao nível da cultura.
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“A nova realidade”
Um vírus desconhecido
Abalou o universo
Trouxe insegurança e medo
E um continuar incerto
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No dia 23 de novembro, a turma de Química de 12º ano fez uma visita de estudo aos laboratórios de engenharia mecânica da ESTIG com o objetivo de aprofundar os seus conhecimentos em relação ao novo modelo de produção industrial de moldes em impressoras 3D (três dimensões).
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A União de Freguesias da Sé, Santa Maria e Meixedo propôs à área disciplinar de História a realização de um evento evocativo da I Guerra Mundial. Esta proposta revelou-se irrecusável, pois era a possibilidade de proporcionar aos alunos do Agrupamento, nomeadamente aos do 9.º ano, uma aula de história diferente, uma história viva.
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O Teatro Municipal de Bragança celebra este ano 10 anos, 10 anos a dar espectáculo e a enriquecer culturalmente a nossa cidade.Para tal, e como é um ano de aniversário, no dia 13 de Setembro realizou-se o lançamento do livro “Teatro Municipal de Bragança – 10 anos”, que assinala todo o percurso desde a abertura do Teatro até aos dias de hoje, e à noite decorreu a estreia absoluta do espetáculo “Abade – a história de um Homem que andava a pé”, um projeto de parceria entre a comunidade brigantina e a Companhia de Teatro da Garagem, com a direção de Carlos Pessoa.
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O Município de Bragança promoveu, pela primeira vez, a Semana da Juventude 2014 – A Saúde Mental Importa –, de 5 a 12 de agosto, em estreita colaboração com o Instituto Português do Desporto e Juventude de Bragança, entre outras entidades, dedicada inteiramente aos jovens, pois é decisivo o investimento nesta população.
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Albino Falcão, professor de português e francês na Escola Abade Baçal, encantou os alunos mais jovens do agrupamento com a sua visita, relacionada com o seu livro “A Grande Aventura do Ricardo Golfinho”.
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A leitura de histórias no recreio é realizada com e para alguns alunos do 1º ciclo da escola Augusto Moreno, desde o ano letivo transato, durante os intervalos.
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No passado dia 8 de janeiro, algumas turmas do nono e do décimo anos assistiram a uma palestra relacionada com o tema “Tráfico Humano”. Foi no final da manhã que uma plateia atenta ouviu a Irmã Julieta Dias, que quis alertar os mais jovens acerca dos perigos que correm relativamente aos diferentes tipos de tráfico e o que deve ser feito para os evitar.
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No dia 8 de janeiro, ao final da manhã, no auditório do Agrupamento, a irmã Maria Julieta, membro da Comissão de Apoio às Vítimas de Tráfico de Pessoas (CAVITP), conduziu uma palestra sobre Tráfico de Seres Humanos (TSH), na qual participaram alunos de várias turmas do 9.º Ano e Ensino Secundário.
Ler maisOs alunos de 4º ano, da escola Augusto Moreno, viveram intensamente uma semana dedicada à ciência, cujas temáticas despertaram o interesse e a curiosidade dos mesmos...
Ler maisAs atividades de programação e robótica para o pré-escolar e 1º ciclo decorrem, ao longo do ano, na EB Izeda, desde o ano letivo anterior, e no 1º ciclo na EB August...
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As palavras de José Saramago ecoaram na Biblioteca da escola sede do Agrupamento de Escolas Abade de Baçal, na noite de 17 de novembro.
Associando-se às comemorações do centenário do escritor, os alunos e docentes do 12º ano organizaram o encontro “Todas as Palavras”, convidando os restantes membros da comunidade educativa a participar no evento.
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Orlando Rodrigues é licenciado em Engenharia Agronómica – Economia dos Recursos Naturais, pela Universidade Técnica de Lisboa e doutor em Engenharia Agronómica pela mesma Universidade. É docente da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança, na área disciplinar de Economia Agrária e Sociologia Rural. Foi presidente da Sociedade Portuguesa de Estudos Rurais, de 2003 a 2007. E de 1999 a 2005 foi presidente do Conselho Diretivo da Escola Superior Agrária do IPB. De julho de 2006 até 11 de julho de 2018, assumiu a vice-presidência do IPB, foi nesta data que se tornou Presidente do IPB. Atualmente, é Vice-Presidente do Parque de Ciência e Tecnologia “Brigantia-EcoPark”.
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O Parque de Ciência e Tecnologia “Brigantia-EcoPark”, localizado na Avenida Cidade de Léon, em Bragança, foi lançado em março de 2012, com a perspetiva de, numa década, criar 480 postos de trabalho e atrair 110 empresas, com um investimento de 9,5 milhões de euros, tendo a inauguração ocorrido três anos depois. Este espaço é apontado como um caso exemplar, pois apesar de ser o mais periférico da rede PortusPark, ultrapassou as melhores expetativas que eram apontadas quando foi inaugurado.
Hernâni Dias é, desde 2013, Presidente da Câmara Municipal de Bragança. No âmbito das funções de autarca desempenha vários cargos em associações, fundações, empresas municipais e intermunicipais, e entidades de cooperação transfronteiriça e transnacional. Destaca-se, aqui, o papel de Presidente do “Brigantia-EcoPark”.
No dia um de março de 2019, a partir das dez horas e vinte minutos, realizaram-se no auditório da escola secundária Abade de Baçal duas sessões d...
Ler maisNo dia 26 de março, decorreu, na biblioteca da escola-sede do Agrupamento de Escolas Abade de Baçal, uma palestra dirigida pelo prestigiado escri...
Ler maisNo dia 12 de maio de 2015, a Escola Secundária Abade de Baçal contou com a presença da escritora Cristina Torrão. Escritora de estilo linear e qu...
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Ler maisAna Catarina Romariz, do Agrupamento de Escolas Abade Baçal, Bragança, foi uma das premiadas no Concurso de escrita denominado “Carta a los Reyes...
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Ler maisQuorum Ballet, companhia de dança contemporânea de repertório, apresenta ao público, numa exibição estonteante, o seu carácter de intervenção, te...
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Ler mais“Trovas e canções”,da autoria de Paula Carvalho e Paulo Mira Coelho, esteve presente no dia 8 de Abril na sala do Teatro Municipal de Bragança, a...
Ler maisLimpa Palavras Limpo palavras.Acaricio-as à noite,a palavra cama, a palavra livro.Limpo-as de dia,a palavra casaco, a palavra cão.A palavra port...
Ler maisMinha pátria amada. País amado! Que em tempos foste tão forte e grandioso.Reconhecido pelos quatro cantos do Mundo, foste pioneiro em descobert...
Ler maisDuas... Três... Quatro... Cinco…- Doutor Stuart, a Senhora Dolores da Madeira chegou. Mando-a entrar?- Sim, Helena. Já agora, cancela os meus com...
Ler maisTudo começara numa tarde serena. Mais outra tarde de leitura de um jornal banal recheado de notícias banais que eu já tinha lido em inúmeros outr...
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No dia oito de março decorreu a Fase Municipal do Concurso Nacional de Leitura num modelo totalmente remoto, adaptado à realidade da pandemia que atravessamos, com a participação dos vinte e quatro alunos vencedores da Fase Escolar dos Agrupamentos do concelho brigantino. Esta sessão foi organizada pelo Município de Bragança, numa iniciativa do Plano Nacional de Leitura, em articulação com a Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas e a Rede de Bibliotecas Escolares. Em cada nível de ensino foram apurados quatro vencedores, os quais irão representar o Concelho de Bragança na Fase Intermunicipal em Vila Flor no dia 22 de abril.
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O livro que li intitula-se “O Japão é um Lugar estranho” e tem como escritor o australiano Peter Carey. Peter Philip Carey é um escritor, jornalista e roteirista australiano que venceu o Prémio Booker dois vezes, em 1988, com a obra “Oscar and Lucinda”, e ,em 2001, com o romance histórico “True History of the Kelly Gang”. Esta obra despertou a minha atenção, não só pelo título, mais precisamente a referência ao país nipónico, mas também pela expressão “lugar estranho”.
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O livro “Se Isto é um Homem” de Primo Levi foi publicado em 2013, pela editora Publicações Dom Quixote, traduzido por Simonetta Neto e insere-se na categoria de memórias. Este deu origem à peça teatral com o mesmo nome produzida pela Companhia de Teatro de Almada.
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Não é por acaso que Gabriel Márquez foi considerado o pai do realismo mágico e foi vencedor de um prémio Nobel.
É quase impossível descrever este livro em tão poucas linhas. À primeira vista, parece retratar apenas a história das sete gerações da família Buendía e sua vida numa cidade fictícia denominada de Macondo.
Todavia, à medida que avançamos na leitura é que nos damos conta da obra que temos em mãos. Não só pela sua linguagem clara, pelo seu enredo muito bem construído, na medida em que não há “pontas soltas” e pela leveza de leitura, mas também em função das personagens fortes e temáticas abordadas.
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A Rádio (recurso tecnológico de telecomunicações) tem servido com frequência como um instrumento de de “correção nacional”.
Essa sua função dá-se através de vários métodos, como transmissão de críticas, mensagens e entrevistas/discussões. No entanto, a rádio ganhou esse estatuto de “corretora” recorrendo principalmente ao humor, à paródia, à ridicularização. Isto, porque essas características são cativantes e porque é a rádio que nos acompanha diariamente nas nossas deslocações rotineiras.
É habitual lembrarmo-nos de personagens famosas da banda desenhada e dos filmes de animação. Nomes como Super-homem Homem-Aranha, Tintim, Ric Hochet e Geronimo Stilton são algumas dessas personagens. Mas, o que têm elas em comum para surgirem juntas e o que as trouxe a esta edição especial do jornal “Outra Presença”? O jornalismo é a profissão que as une e justifica a sua presença na edição comemorativa dos 25 anos do Outra Presença.
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As cantigas de escárnio e maldizer são provenientes da Idade Média e fazem parte do gênero literário denominado trovadoresco .Foram exaradas, assim como todos os textos populares da época, em galego-português. Estas, apesar de serem satíricas, ou seja, ambas têm a intenção de criticar alguém de forma depreciativa, distinguem-se pela maneira como são escritas. Uma faz alusão clara e direta à pessoa que critica- cantigas de maldizer- e a outra é feita de modo indireto e com uso de palavras com duplo sentido – as cantigas de escárnio.
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A obra "Os Maias" foi publicada em 1888, ano em que, curiosamente, nasceu Fernando Pessoa. Trata-se de um romance, uma vez que constitui uma narrativa de grande extensão com um número muito elevado de personagens, apresentando uma ação muito extensa que decorre em vários espaços e ao longo de várias décadas.
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Depois de Seul, Los Angelas e Sidney, foi a vez do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, ser o anfitrião das 4000 figuras que constituem a exposição de Zadok Ben-David, “People I saw but never met”, dispostas pelos dois pisos ocupados pela mostra, que esteve patente ao público entre 19 de junho e 20 de outubro, integrada na segunda edição do evento “Terra(s) de Sefarad - Encontros de culturas Judaico-Sefardita”, que decorreu em Bragança entre os dias 19 e 23 de Julho, depois do sucesso da primeira, em 2017.
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No mês de outubro, tivemos a oportunidade de usufruir de uma visita guiada à intensa exposição “Disruptive order” da israelita Dvora Morag, com a presença da artista, o que intensificou o clima emotivo aí presente.
A exposição retrata momentos de inquietação e tensão da infância da própria artista, decorrentes dos relatos dos pais polacos que viveram o drama dos campos de concentração de Auschwitz, durante o holocausto e da guerra de Israel da qual Dvora se recorda, acontecimentos que a terão profundamente marcado e influenciado esta obra. No entanto, as referências para qual cada elemento aponta não se esgotam nestes acontecimentos, antes se projetam na própria história da humanidade feita constantemente de momentos de tensão que alternam com os de encontro e harmonia.
Assim, tendo a exposição vários focos de inspiração, há uma multiplicidade de significados patente em cada elemento presente no museu. É, por isso, dada uma grande importância à interpretação pessoal de cada pessoa, tendo sido da preocupação da artista não explicar diretamente o significado das peças ao público, mas levá-lo a sentir.
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Rafael Bordalo Pinheiro revelou não se importar com o facto de poder vir a ser censurado e sempre desenvolveu as suas obras de maneira muito expressiva nesse sentido. Parte do seu trabalho está exposta no Museu Bordalo Pinheiro, em Lisboa, e continua, ainda, hoje a ser tema de conversa pela intensidade das suas críticas.
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No dia 6 de março, no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, foi-nos apresentada a exposição “Ritos da Memória”, comemorativa dos 40 anos de carreira da autora da exposição, Graça Morais. Através desta exposição, tivemos mais uma vez contacto com a importância que a pintora dá à mulher nas suas obras. E não é uma mulher qualquer, é a mulher que ela conhece e desde sempre e que pretende homenagear, uma mulher peculiar e distinta das outras, a mulher transmontana.
Ler maisTirando o nome de um filme de terror arrasado comercialmente e tentando escapar de uma vida de trabalho fabril no Reino Unido através da música, ...
Ler maisSe procurar a definição de nirvana no dicionário provavelmente encontrará qualquer coisa deste tipo: “RELIGIÃO, FILOSOFIA no budismo, beatitude c...
Ler maisAntonio Lucio Vivaldi nasceu em Veneza, a 4 de março de 1678 e morreu em Viena, a 28 de julho de 1741. Foi um compositor e músico do estilo barro...
Ler maisQuando se trata de situações dramáticas, de autêntico flagelo humano como é o caso deste avassalador Coronavírus em contínua evolução, a precariedade dos nossos comentários pode ser inibidor. Todas as vezes em que acabamos de registar a informação que nos é disponibilizada, a vai logo desmentir ou fazer envelhecer.
Apesar da sua juventude, são vários os nomes de crianças e jovens que resolvem fazer-se ouvir e defendem causas que visam a criação de um mundo mais justo. Percorrem um caminho arriscado, podem vacilar, mas não desistem e o mundo terá de as homenagear pelo risco que correm e pelas mudanças que provocam. Malala é uma dessas jovens cujo rosto e palavras correram mundo e que fez do direito da mulher à educação, lutando contra a discriminação que caracteriza a lei do seu país, a sua razão de viver.
Malala Yousafzai, jovem paquistanesa, tornou-se mundialmente conhecida depois de, em 2012, ter sido baleada na cabeça por talibãs ao sair da escola. Tinha 15 anos e este ataque foi uma retaliação pelo facto de se manifestar contra a lei do seu país que discriminava as mulheres, proibindo-as de frequentarem a escola.
Nascida no Vale do Swat, no norte do Paquistão, no dia 12 de junho de 1997, tinha uma família tradicional: a mãe, Tor Pekai Yousafzai, tinha uma vida doméstica e o seu pai, Ziauddin Yousafzai, era dono e professor de uma escola. Menos tradicionais eram os interesses da jovem, já que as áreas como a educação física, a literatura, a história e a política a atraíam, contrariando os hábitos locais. Mas o seu gosto e a sua vontade eram fortes e, apesar de ter apenas 11 anos, a jovem começou a defender publicamente o acesso à educação para as raparigas, escrevendo num blog, anonimamente, para a BBC Urdu textos sobre “a vida sob o regime talibã”. Revelou um forte sentido crítico e uma coragem inacreditável, já que a opressão não a impediu de refletir sobre a sua condição e a das restantes jovens do seu país. Pelo contrário, essa situação parece tê-la impelido para a ação. As suas palavras fizeram sucesso e começaram a incomodar os talibãs, que consideravam as ideias perigosas, pois colocavam em causa os mandamentos da religião. Descoberta a sua identidade, no dia 9 de Outubro de 2012, quando Malala regressava a casa de autocarro, foi surpreendida por um grupo talibã que subiu a bordo e perguntou:”Quem é Malala?”. Ninguém respondeu, mas um dos homens reconheceu-a e disparou contra ela atingindo-a na cabeça. Malala foi socorrida e, quando apresentou algumas melhoras, foi levada para Birmingham, na Inglaterra, para ter um tratamento especializado. Conseguiu sobreviver e, não podendo regressar ao seu país, a sua família mudou-se para Birmingham, onde vive exilada.
A sua voz fez-se ouvir nos quatro cantos do mundo, tornando-se a defensora do direito à educação. Isto é a prova de que a palavra pode ser mais forte do que a violência, pois esta não conseguiu silenciar a jovem.
Quando comemorou 16 anos, Malala foi para Nova Iorque, onde discursou para uma plateia com representantes de mais de 100 países, na Assembleia de Jovens das Nações Unidas. No fim do discurso, deixou claro que a causa que quase provocou a sua morte permanecia a mesma: “Os nossos livros e canetas são as armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo. Educação é a única solução”.
Em outubro de 2013, a sua história foi publicada na autobiografia “Eu Sou Malala”, escrita por Christina Lamb. Esta anunciou a criação de um fundo com o seu nome para promover a educação para raparigas no Paquistão. No dia 10 de outubro de 2013, Malala Yousafzai recebeu o Prémio Sakharov, dado pelo Parlamento Europeu, e um ano depois, o Prémio Nobel da Paz, tornando-se a pessoa mais jovem a receber esta distinção.
No dia 29 de março de 2018, Malala voltou ao Paquistão, depois de seis anos, onde se encontrou com o primeiro-ministro paquistanês na capital Islamabad. Esta fez um discurso televisivo bastante emotivo, no qual confessou que que se dependesse dela, jamais teria deixado o Paquistão.
É impossível não admirar esta jovem que apresentou sempre um olhar e um tom sereno mas convicto, que enfrentou o medo e a opressão, que encarou multidões de frente e lhes mostrou que há direitos que não são discutíveis, que não dependem de opções políticas ou religiosas, porque são inerentes ao ser humano e não podem ser roubados. (Rafaela Santos, 12ºCC1)
Nasceu no dia 11 de novembro de 1999, sendo criada na Flórida, sendo os seus pais emigrantes cubanos.
A luta de Emma contra a posse de armas e a violência começou quando esta ficou retida na sua escola, em Parkland, durante um massacre que sucedeu na mesma, no dia 14 de fevereiro. Emma encontrava-se no auditório quando o alarme se fez sentir. Um pouco mais tarde, a equipa da Swat encontrava-se no pátio da escola. Emma e os colegas que se encontravam consigo foram imediatamente mandados de volta para o auditório, onde ficaram retidos durante horas. González tentava acalmar os seus amigos e colegas enquanto procurava updates do que estava a suceder, no seu telefone. 17 dos seus colegas e professores foram mortos.
Após o atentado, Emma realizou um forte discurso no qual procurava promover o controlo de armas. Criticou vários políticos que aceitaram doações vindas da National Rifle Association, traduzida do inglês para Associação Nacional de Rifles. Também chamou a atenção para Donald Trump, uma vez que a sua campanha se alimentou de 20 milhões de dólares vindos da mesma associação.
Emma González continua a lutar pela causa em que acredita, ou seja, o maior controlo de armas e a eliminação da violência. Para que tal sonho se realizasse, esta co-fundou o grupo Never Again MSD, para a defesa do controle de armas. A rapariga que sobreviveu a tal massacre usa várias pulseiras, nas quais se encontram os nomes das pessoas que morreram na sua escola. No outro braço, usa uma outra pulseira onde estão presentes os nomes dos seus amigos que conseguiram, tal como ela, sobreviver.
O trabalho desta jovem é algo a que devemos prestar atenção. Esta inspira outros jovens a utilizarem a sua voz e a partilharem a sua opinião sobre o mundo.Da mesma forma que ela quando, durante a iniciativa March for Our Lives, no dia 24 de Março de 2018, subiu ao palco e disse o nome das vítimas. Depois calou-se e fez seis minutos de silêncio para que todos imaginassem como seria se tivessem de se esconder durante um período de tempo igual para não serem atingidos. Foram designados como o “maior silêncio da história do protesto social dos EUA” por David Corn. (Emma Rodrigues, 12ºC)
Apesar de ainda serem muito novas, muitas crianças ao redor do mundo tomaram iniciativas que melhoraram a vida da sociedade e, em muitos casos, permitiram que milhares de outras pessoas tivessem acesso a itens básicos, como água potável, comida e educação. Uma dessas crianças que se destacou pela sua criatividade, resiliência, determinação e persistência foi Louis Braille.
Este jovem francês tinha apenas 3 anos quando sofreu um acidente na oficina do seu pai e furou um dos olhos. Isso causou-lhe inúmeras infeções, que se espalharam para o outro olho e que fizeram com que, aos 5 anos, ele estivesse completamente cego. Independentemente da sua condição, os pais lutaram sempre para que Louis conseguisse na mesma estudar e desenvolver as suas capacidades, tendo-no enviado, aos 10 anos, para um instituto para jovens cegos, em Paris, onde ele continuou a estudar.
Aos 12 anos, ele conheceu um sistema de escrita para leitura no escuro desenvolvido por um capitão da Marinha francesa, o qual lhe despertou um grande interesse e o levou a decidir melhorá-lo. Nessa altura, o sistema era muito rudimentar e não oferecia pontuação nem permitia a identificação da maneira correta de escrita das palavras, baseando-se apenas nos sons que cada uma delas representava. Por isso, Braille empenhou todo o seu tempo livre durante três anos nesse sistema, tendo-o apresentado em 1824, com 15 anos, ao seu mentor, o qual encorajou os outros alunos a utilizá-lo. Aos 19 anos, Louis Braille tornou-se professor do instituto, onde trabalhou até morrer, em 1843. Após sua morte, o sistema espalhou-se por todo o mundo.
O Braille, como atualmente é designado, tornou a vida e o estudo dos estudantes cegos muito mais fácil e possibilitou-lhes o acesso a uma gama muito maior de informação. Foi, sem dúvida, um marco para quem sofre da cegueira, já que mudou completamente a vida destas pessoas, nomeadamente ao nível da sua formação pessoal e profissional. Além de ser essencial e de ter melhorado a qualidade de vida destas é, acima de tudo, um fator que proporciona a igualdade de oportunidades tanto no trabalho como na vida quotidiana dos cegos.
Portanto, Louis Braille é um ótimo exemplo de uma simples criança que com a sua força de vontade conseguiu mudar o mundo. De facto, transformou a cegueira, algo que à partida impossibilitaria as pessoas de estudar, ler ou ter um trabalho ou vida quotidiana ditos normais, em algo muito mais fácil de lidar e não tão limitador como era até então. Com efeito, o Braille, veio melhorar a vida destas pessoas, visto que lhes possibilitou ter as mesmas oportunidades em muitas coisas que as pessoas que não são cegas; proporcionando-lhes, assim, uma vida muito mais tranquila e prazerosa do que a que teriam se este sistema não fizesse parte das suas vidas. (Sara Azevedo, 12ºB)