No dia oito de março decorreu a Fase Municipal do Concurso Nacional de Leitura num modelo totalmente remoto, adaptado à realidade da pandemia que atravessamos, com a participação dos vinte e quatro alunos vencedores da Fase Escolar dos Agrupamentos do concelho brigantino. Esta sessão foi organizada pelo Município de Bragança, numa iniciativa do Plano Nacional de Leitura, em articulação com a Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas e a Rede de Bibliotecas Escolares. Em cada nível de ensino foram apurados quatro vencedores, os quais irão representar o Concelho de Bragança na Fase Intermunicipal em Vila Flor no dia 22 de abril.
O livro que li intitula-se “O Japão é um Lugar estranho” e tem como escritor o australiano Peter Carey. Peter Philip Carey é um escritor, jornalista e roteirista australiano que venceu o Prémio Booker dois vezes, em 1988, com a obra “Oscar and Lucinda”, e ,em 2001, com o romance histórico “True History of the Kelly Gang”. Esta obra despertou a minha atenção, não só pelo título, mais precisamente a referência ao país nipónico, mas também pela expressão “lugar estranho”.
As cantigas de escárnio e maldizer são provenientes da Idade Média e fazem parte do gênero literário denominado trovadoresco .Foram exaradas, assim como todos os textos populares da época, em galego-português. Estas, apesar de serem satíricas, ou seja, ambas têm a intenção de criticar alguém de forma depreciativa, distinguem-se pela maneira como são escritas. Uma faz alusão clara e direta à pessoa que critica- cantigas de maldizer- e a outra é feita de modo indireto e com uso de palavras com duplo sentido – as cantigas de escárnio.
“Aniki Bóbó” é a primeira longa-metragem e primeira obra de ficção de Manuel de Oliveira, adaptação de um conto da autoria de Rodrigues de Freitas, intitulado “Meninos Milionários”.
Não é por acaso que Gabriel Márquez foi considerado o pai do realismo mágico e foi vencedor de um prémio Nobel.
É quase impossível descrever este livro em tão poucas linhas. À primeira vista, parece retratar apenas a história das sete gerações da família Buendía e sua vida numa cidade fictícia denominada de Macondo.
Todavia, à medida que avançamos na leitura é que nos damos conta da obra que temos em mãos. Não só pela sua linguagem clara, pelo seu enredo muito bem construído, na medida em que não há “pontas soltas” e pela leveza de leitura, mas também em função das personagens fortes e temáticas abordadas.
A Rádio (recurso tecnológico de telecomunicações) tem servido com frequência como um instrumento de de “correção nacional”.
Essa sua função dá-se através de vários métodos, como transmissão de críticas, mensagens e entrevistas/discussões. No entanto, a rádio ganhou esse estatuto de “corretora” recorrendo principalmente ao humor, à paródia, à ridicularização. Isto, porque essas características são cativantes e porque é a rádio que nos acompanha diariamente nas nossas deslocações rotineiras.
A obra "Os Maias" foi publicada em 1888, ano em que, curiosamente, nasceu Fernando Pessoa. Trata-se de um romance, uma vez que constitui uma narrativa de grande extensão com um número muito elevado de personagens, apresentando uma ação muito extensa que decorre em vários espaços e ao longo de várias décadas.
Hoje em dia, a ninguém passará pela cabeça negar a importância e muito menos apagar dos curricula dos ensinos básico e secundário o estudo de obras como Memorial do Convento, de José Saramago, Os Maias, de Eça de Queiroz, ou mesmo a poesia de Fernando Pessoa. Contudo, o mesmo não se passa com outras manifestações literárias da nossa língua. Manifestações literárias essas que não são melhores, nem piores, são simplesmente diferentes, seja pelo conteúdo, seja pela forma, isto é, pela língua. Falo dos alvores da nossa literatura: a poesia trovadoresca.
O livro “Se Isto é um Homem” de Primo Levi foi publicado em 2013, pela editora Publicações Dom Quixote, traduzido por Simonetta Neto e insere-se na categoria de memórias. Este deu origem à peça teatral com o mesmo nome produzida pela Companhia de Teatro de Almada.
É habitual lembrarmo-nos de personagens famosas da banda desenhada e dos filmes de animação. Nomes como Super-homem Homem-Aranha, Tintim, Ric Hochet e Geronimo Stilton são algumas dessas personagens. Mas, o que têm elas em comum para surgirem juntas e o que as trouxe a esta edição especial do jornal “Outra Presença”? O jornalismo é a profissão que as une e justifica a sua presença na edição comemorativa dos 25 anos do Outra Presença.