Minha pátria amada. País amado!
Que em tempos foste tão forte e grandioso.
Reconhecido pelos quatro cantos do Mundo,
foste pioneiro em descobertas inimagináveis.
Dominaste meio mundo e eras temido
E respeitado por todas as Nações…
Eras nacionalista, sabias definir- te.
… Sabias o valor dessa palavra.
Não te subjugavas, não te vendias e
não toleravas desrespeitos para com o teu povo.
Hoje mal consegues fazer- te respeitar.
Entregue aos abutres que te vão
Saqueando , enquanto assistes
Impávido e sereno, sentado no sofá,
Às pilhagens a que estás sujeito.
Temo que te mantenhas adormecido
Demasiado tempo.
Temo que não acordes a tempo…
O que te aconteceu?! Já não sabes quem és?!
Porque aceitas ser maltratado?
Porque aceitas abdicar… assim…
De mão beijada de tudo pelo que
Lutámos há quase mil anos atrás…
… do que tanto te custou a ganhar?!
Tanto sangue que derramámos por ti,
Para que hoje possas chamar a esta
Terra, NOSSA!
Não compreendo…
1143 foi o ano do teu nascimento.
Nessa altura, os países que hoje
se acham os donos do mundo
nem sonhavam existir.
Porque te subjugas às suas vontades?
Porque aceitas a ignorância?
Porque aceitas assim tão cegamente
E constantemente tentas “normalizar”
os maus tratos a que diariamente és sujeito?
Por dinheiro?!
Por política?!
Por interesses pessoais?!
Porque é que tens tão pouco
e ainda assim continuas com medo?
Porque ficas a ver televisão,
sentado no teu sofá, enquanto assistes
à tua pátria a desmoronar-se?
Até quando vais ficar parado?!
Até quando vais aceitar que te cuspam na cara?!
Até quando vais aceitar as mentiras
que te querem vender ?
Acorda Portugal!
É preciso julgar e condenar os culpados!
É preciso mudar!