Atualmente, têm-se verificado uma rápida ascensão do digital, em virtude das consequências da pandemia da COVID-19 que estamos a atravessar. Deste modo, as novas tecnologias auxiliaram o dia a dia, permitindo uma melhor adaptação às novas condições.
Com efeito, ao longo do ano 2020, várias empresas do mundo tecnológico aumentaram os seus lucros e a fortuna dos seus proprietários cresceu significativamente. Por exemplo, o património de Jeff Bezos, CEO da Amazon, foi avaliado, no final de 2020, em 188 mil milhões de dólares, mais 73 mil milhões comparativamente ao ano transato. Este acontecimento pode ser explicado pelo aumento de compras online, já que grande quantidade das lojas físicas permaneceu fechada durante um longo período.
Além disso, no âmbito do setor da saúde, a utilização de teleconsultas e de assistentes virtuais, com a utilização da inteligência artificial, assistiu a um crescimento exponencial devido ao cancelamento de vários cuidados de saúde não urgentes, em virtude da pandemia, e a apreensão das pessoas que as fazia evitar recorrer aos estabelecimentos de saúde. Salienta-se a história da iLof, com um centro de biotecnologia no Porto e sede em Oxford, no Reino Unido, que começou no combate à doença de Alzheimer, meio em segredo, no início de 2019, no entanto, após dois anos, o uso da tecnologia foi alargado, encontrando uma forma de a utilizar também no combate à Covid-19.
Por último, com as restrições aplicadas pelos governos, os horários de funcionamento dos estabelecimentos da restauração foram alterados, limitando as refeições aos sistemas de take-away e entregas ao domicílio, o que levou à criação de novas plataformas para este fim e ao reforço das equipas que já o realizavam.
Concluindo, com a pandemia da Covid-19, houve uma clara e exponencial ascensão do digital na totalidade dos setores, entre os quais destaquei três, influenciando a vida humana a curto e longo prazo.
