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Em tempos difíceis, nos quais temos de nos confrontar com crises sanitárias, económicas e pessoais, a força de espírito e a resiliência são armas de valor incalculável para enfrentar e superar todas as vicissitudes.

Numa sociedade regida por hábitos, a mais ínfima modificação pode dar lugar ao colapso. Apesar de vivermos em comunidade, vemos as nossas conquistas como sendo fundamentalmente individuais. Em alturas de crise, contudo, os instintos mais básicos do ser humano parecem despertar, voltando-se ao sentido de união primordial.

Recentemente, o nosso planeta tem vindo a viver uma situação jamais antes vivenciada: a pandemia criada pelo Corona Vírus, a Covid-19. Desta forma, deste que este pequeno vírus se propagou por todo o mundo, os nossos hábitos, as nossas rotinas e a nossa forma de estar com as pessoas mudou radicalmente.

 Nos finais de abril de 2020, o governo português tomou medidas com o objetivo de terminar de forma gradual o confinamento e isolamento social que tinha estado presente no país nas semanas anteriores, sendo a principal razão deste decreto a diminuição de casos de COVID-19. Apesar disso, o fim do estado de emergência e a consequente ação do governo poderá ter sido executada mais cedo do que deveria ser.

Bragança, 9 de maio de 2020

Como bem sabes, ainda me encontro fechada em casa em quarentena, devido  à grande pandemia que está a “consumir” Portugal e o mundo inteiro.

Os portugueses, assim como o restante mundo, têm enfrentado uma situação muito difícil devido à recente pandemia denominada de “Covid-19”. O isolamento vivido por várias famílias e amigos pode provocar saudade e tristeza, mas é claramente necessário. Caso a população não se disponibilizasse a realizar uma “quarentena” voluntária, o vírus em questão poderia tomar piores proporções que as atuais. Inicialmente, o povo português demorou um pouco a aderir ao confinamento, agora, este tende a sair do mesmo prematuramente. O regresso às aulas presenciais em maio é um possível exemplo desse “desconfinamento” prematuro e eu penso que este deveria ser adiado.

Bragança, 9 de maio de 2020

 Há já alguns anos que o mundo parou. Assim o percebo, o tempo, esse elástico personagem que contrai e estica indefinidamente na cabeça de cada um. Há também alguns anos que o mundo é feito de vidro, se bem que a barreira é facilmente ultrapassável pela simples vontade de respirar um ar menos abafado.

O sucesso do combate ao Covid-19 passa, em grande parte, pela adoção de estratégias de distanciamento social e isolamento preventivo ou de quarentena de uma parte significativa da população. Implementar esta estratégia pressupõe, entre outras, a adoção de soluções de teletrabalho, o recurso ao comércio eletrónico, ao ensino à distância, a comunicação e interação social através de meios digitais (redes sociais, videochamadas, ...) e, em geral, uma maior utilização de serviços digitais. 

Atualmente, o mundo enfrenta uma situação complicada que requer a atenção de todos nós, pois só se irá resolver se nos unirmos todos e, assim, enfrentarmos o perigo. É do coronavírus que falo, um vírus facilmente transmissível e perigoso. Este vírus gerou um forte impacto na sociedade, pois os receios aumentam, as expectativas diminuem e o caos instala-se. O isolamento social, o encerramento de escolas, fábricas, cafés e restaurantes são uma necessidade e o impacto económico é inevitável perante a paralisação do país.

Nesta tragédia que subitamente desabou sobre nós, todos sem exceção se sentem remexidos por dentro quanto ao seu “estar na vida”, pondo seguramente em questão  muitas das razões convencionais, e sobretudo pelo respeito pelas questões de saúde pública, ambientais e económicas e da nossa possível harmonização com toda a comunidade envolvente.

 10 de maio de 2020

Desde o dia 16 de março de 2020 que todos os portugueses ficaram confinados em sua casas devido a um maldito vírus que causou uma doença, a covid-19, e, quando saímos à rua, somos obrigados a cumprir uma série de regras, como o uso de máscara e o distanciamento social. Agora, que já quase passaram dois meses, o meu pais já saiu do estado de emergência, mas a qualquer instante podemos voltar a ele.

Portugal, tal como o resto do mundo, enfrenta um período pandémico devido à Covid-19, com milhares de pessoas infetadas e, infelizmente, outros milhares não conseguiram resistir. Uma vez que já se decretou o fim do estado de emergência, durante o qual a população era obrigada a ficar em casa, e se iniciou o período de desconfinamento, caraterizado pela existência de menos restrições, ainda que tenhamos que cumprir determinadas medidas para evitar o contágio, existem muitas pessoas que acabam por não as cumprir, achando que tudo voltou ao normal e que o vírus nunca as vai infetar.

Ao longo da história, o homem tem sido assolado por pragas e epidemias que provocam profundas alterações na sua forma de viver, de pensar e de relacionar. Mas tudo indica que, depois do susto passar, ele retome gradualmente o modo de vida anterior. Seguem-se alguns dos maiores sustos que bactérias e vírus lhe provocaram.

 A pintura feita numa porta velha pela artista de rua por Emmalene Blake captou a minha atenção, já que, para além de ser constituído por cores vibrantes como o amarelo e o azul escuro, representa bastante bem o que estamos a viver neste momento devido à Covid-19 e como os médicos e enfermeiros são fundamentais nesta luta. 

5 de maio de 2020 

Hoje sonhei que corria pela cidade e que toda a gente se ria, se abraçava, se beijava e desfrutava da companhia dos outros. Ninguém tinha máscaras nem luvas, nem algo do género, mas lembro-me perfeitamente de que toda a gente sorria de orelha a orelha.

A escola mudou. Estava em transformação e assistia preocupada ao avanço da epidemia no mundo e em Portugal. De repente, as portas fecharam-se, os alunos foram para casa e a escola reinventou-se. 

 

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