Portugal, tal como o resto do mundo, enfrenta um período pandémico devido à Covid-19, com milhares de pessoas infetadas e, infelizmente, outros milhares não conseguiram resistir. Uma vez que já se decretou o fim do estado de emergência, durante o qual a população era obrigada a ficar em casa, e se iniciou o período de desconfinamento, caraterizado pela existência de menos restrições, ainda que tenhamos que cumprir determinadas medidas para evitar o contágio, existem muitas pessoas que acabam por não as cumprir, achando que tudo voltou ao normal e que o vírus nunca as vai infetar.
Deste modo, considero que a sociedade portuguesa acaba por facilitar demasiado estas medidas implementadas pelo governo, uma vez que já se vêem aglomerados de pessoas, seja a passear, seja reunidas em locais, muitas sem máscara e sem respeitar o distanciamento social. Penso que as pessoas não estão a ser responsáveis nem conscientes da gravidade da situação e só vão perceber se realmente ficarem infetadas.
Não é por acaso que os festivais de verão, bailes de finalistas, queimas das fitas e semanas académicas foram cancelados, pois são momentos que juntam muita gente e que, se fossem realizados, iriam aumentar o número de caso e, consequentemente, poderíamos ter um novo pico do vírus. Mas nem assim as pessoas entendem, e acabam por se encontrar noutros locais, não pensando nas consequências e fazendo com que muitos de nós nos sintamos injustiçados, pois não vemos as nossas famílias há meses para ficar tudo bem o mais rapidamente possível, enquanto outras pessoas não respeitam estas medidas.
Concluindo, penso que as pessoas deveriam pensar no futuro e no bem-estar de toda a população, evitando sair de casa e utilizando todos os meios que nos disponibilizam, tais como as máscaras, os desinfetantes, entre outros, especialmente agora no regresso às aulas, onde há muita gente que apresenta uma idade de risco, para podermos regressar às nossa vidas normais, caracterizadas pela liberdade e pela alegria.