Recentemente, o nosso planeta tem vindo a viver uma situação jamais antes vivenciada: a pandemia criada pelo Corona Vírus, a Covid-19. Desta forma, deste que este pequeno vírus se propagou por todo o mundo, os nossos hábitos, as nossas rotinas e a nossa forma de estar com as pessoas mudou radicalmente.
Com efeito, todos nós fomos obrigados a manter-nos em quarentena, fechados em casa, para não sermos contagiados ou contagiarmos outras pessoas, reduzindo, assim, o número de infetados, de forma a que o sistema de saúde não colapsasse. Deste modo, esta doença fez-nos abrir os olhos relativamente ao que nos falta. Portugal, Espanha, França e Itália, dando principal destaque a este último, foram alguns dos países afetados pela Covid-19. Veja-se o caso do nosso país, por exemplo. Portugal conseguiu precaver-se, embora não tão rapidamente quanto seria desejável, e adquirir alguns materiais importantíssimos para a proteção individual dos portugueses e para o serviço nacional de saúde. Viveram-se, entretanto, momentos de grande “stress”, devido à falta de máscaras, viseiras, gel desinfetante em quantidades suficientes ou até mesmo ventiladores para aqueles doentes mais críticos. As pessoas não estavam prevenidas e os hospitais também não. Apesar disto, Portugal foi um dos poucos países que tomou a acertada decisão de fechar todos os espaços que concentravam muita gente, para prevenir uma maior propagação do vírus. Não havendo, por isso, tantas mortes registadas como em Itália ou Espanha.
Do mesmo modo, esta doença pode ter trazido algo positivo com ela. As pessoas tornaram-se mais solidárias, unidas e a maioria obedece às ordens de confinamento que lhes foram dadas. Veja-se o caso da FCT Nova (Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa) que disponibilizou as suas impressoras 3D para alargar a capacidade de produção de viseiras ou, por exemplo, os inúmeros jovens e bombeiros que se voluntariaram para ajudar de uma forma ou outras as pessoas que necessitam. Vão a supermercados fazer-lhes compras, às farmácias buscar medicamentos para assim, as pessoas que são de risco, por doença ou idade, não estarem em contacto direto com o exterior.
Assim, posso concluir que governo investiu mais na área da saúde e da investigação para ter meios suficientes para que todos possamos voltar gradualmente às nossas rotinas, sem correr o risco de existir um aumento de casos. Além disso, como vivemos momentos de muita solidariedade, desejo que o ser humano, depois de superar a Covid-19, se possa tornar menos egocêntrico e perceba que no mundo não está sozinho.