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 10 de maio de 2020

Desde o dia 16 de março de 2020 que todos os portugueses ficaram confinados em sua casas devido a um maldito vírus que causou uma doença, a covid-19, e, quando saímos à rua, somos obrigados a cumprir uma série de regras, como o uso de máscara e o distanciamento social. Agora, que já quase passaram dois meses, o meu pais já saiu do estado de emergência, mas a qualquer instante podemos voltar a ele.

Este ano passamos as ferias da Páscoa e a Páscoa em si de uma forma a que não estávamos habituados, as saídas com os amigos e as tardes de cinema deixaram de poder ser feitas, a Páscoa, momento em que, como era habitual na minha aldeia, íamos a todas as casas acompanhar a cruz e no final o dono da casa dava um cálice de vinho do Porto ou licor e folar e os mais pequenos, com as suas cestas, recolhiam as amêndoas, que, no final, à porta da igreja repartiam pelos mais velhos, que já não têm idade para andar com a cesta. É o meu caso: deixei de poder recolher amêndoas para passar a receber um cálice de vinho do Porto.

Nunca pensei dizer isto, mas já tenho saudades de ir para a escola e do pouco trânsito que Bragança tem às oito e meia, espero que esta ameaça de “terceira guerra mundial” contra o inimigo invisível acabe depressa para que tudo volte à normalidade. Agora só vejo os amigos e os colegas quando tenho aulas síncronas e em algumas videochamadas que fazemos, mas não é a mesma coisa e quando voltarmos para a escola não podemos estar juntos como dantes estávamos.

Espero que o combate ao inimigo esteja perto do fim, apesar de haver estudos que indicam que só irá desaparecer em dezembro, pois estamos perto do verão e todos nós queremos ir para a piscina e para a praia, mas, se não podermos ir, temos que pensar pelo lado positivo: as praias não ficam poluídas e não se gasta tanta água para encher as piscinas.

 

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