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 Nos finais de abril de 2020, o governo português tomou medidas com o objetivo de terminar de forma gradual o confinamento e isolamento social que tinha estado presente no país nas semanas anteriores, sendo a principal razão deste decreto a diminuição de casos de COVID-19. Apesar disso, o fim do estado de emergência e a consequente ação do governo poderá ter sido executada mais cedo do que deveria ser.

    Deste modo, apesar do número de infetados ter descido consideravelmente nos últimos dias, isso não significa que não possa voltar a subir, ou seja, a ocorrência do desconfinamento no início de maio poderá resultar num novo aumento de casos de coronavírus, podendo este até ser muito maior que se observou na primeira vaga do vírus, o que trará várias dificuldades ao Sistema Nacional de Saúde. Segundo o plano construído pelo Estado, no dia dezoito de maio ocorrerá a abertura de cafés e restaurantes, sendo estes locais onde existem aglomerações de muitas pessoas, o que poderá conduzir à dispersão do vírus.

     Além disso, se o confinamento e o estado de emergência se prolongassem durante mais algumas semanas, a quantidade de novos infetados seria cada vez menor e aproximar-se ia do valor nulo, o que permitiria depois uma fase de desconfinamento muito mais calma e sem tanto perigo de uma nova vaga que criasse o caos no país. O regresso às aulas, marcado para dia 18 de maio, tem criado bastante receio em vários pais, que certamente ficariam mais tranquilos se vissem esta data a ser adiada ou cancelada.

     Em conclusão, verifica-se que apesar de o governo estar a tomar precauções enquanto termina o estado de emergência, a verdade é que o desconfinamento em Portugal deveria ser adiado por mais algumas semanas, de modo a garantir que a COVID-19 não provoca mais danos no país.

 

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