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No âmbito da disciplina de Física, assisti a uma palestra sobre o tema: “A Astrofísica na fição científica”. Esta decorreu online em presença da turma do 12º ano de Física e foi presidida por Santiago González Gaitán, Pós-Doutorado - FCT, que começou por referir que iria abordar erros em termos Físicos em três filmes. Os filmes escolhidos foram “Avatar” de 2009, “Gravidade” de 2013 e “Interestellar” de 2014. 

Assim, começou por mencionar um erro que considerou curioso no filme “Avatar”. Este consistia no facto de a estrela Alfa Centauri A aparecer estática. No filme aparecem os planetas a orbitar em volta desta estrela, como se de um sistema unisolar se tratasse. Em relação a isto, o palestrante Santiago Gaitán revelou que, na realidade, a estrela Alfa Centauri A orbita com a estrela Alfa Centauri B, não sendo, por isso, estática. Deste modo, deveria ter sido apresentado um período de tempo onde toda a superfície dos Planetas e as respetivas Luas estivessem iluminadas. Em relação a este filme, deveria ter aparecido uma das Luas de “Polifemo”, a Lua “Pandora”, com momentos em que toda ela está iluminada e outros em que está totalmente às escuras. 

Após explicar este erro, o orador mencionou um outro no filme “Gravidade”. Segundo ele, este erro consistiu no facto de, após um dos astronautas do filme se agarrar a um referencial (“Estação Espacial Internacional”) e de se desprender deste objeto, ter descrito um movimento no sentido negativo do referencial quando a sua posição em relação a este não se deveria alterar. Enquanto apresentou esse facto, explicou também que o conceito de órbita consiste num movimento de perpétua queda livre.  

Por último, Santiago Gaitán revelou um erro no filme “Interestellar”, sendo este o facto de o cabelo dos Astronautas não se movimentar para todo o lado, mas sim apenas para um. Em relação a este filme, fez também referência ao processo de formação dos buracos negros bem como à relatividade temporal por eles criada e ainda ao processo das ondas dos nossos mares e oceanos em comparação com as de um dos planetas deste último filme. 

Concluindo, com esta palestra fiquei mais esclarecido sobre como detetar erros científicos nos filmes e em quaisquer outras animações, enriquecendo assim os meus conhecimentos científicos.  

 

 

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