Partindo da obra de Graça Morais, que atinge a universalidade a partir dos valores das gentes e da terra “transmontana”, o Agrupamento de Escolas Abade de Baçal propõe uma reflexão que pretende conduzir a um “estado de alma” que mais do que amar a nossa cidade signifique amar tudo o que é nosso, no pressuposto de que amar será sempre um ato de conhecimento.
Decorreu entre os dias 16 e 18 de Abril o evento Plast&Cine 2015, este ano dedicado a homenagear a pintora Graça Morais.
Organizado pelo Grupo de Comunicação Novembro, em colaboração com a Câmara Municipal de Bragança, foram convidadas a participar todas as escolas de Bragança, através de projetos que deveriam dinamizar o espaço público da cidade, nomeadamente a zona histórica.
O Agrupamento de Escolas Abade de Baçal participou com o tema “Amar Bragança”, coordenado pelo professor João Ortega, tendo ocupado o Largo do Principal, com um projeto que aliava uma componente vertical (reproduções de obras de Graça Morais) e uma componente horizontal (mosaico de texturas de produtos da região).
Na componente vertical participaram:
-O Jardim de Infância da Estação com os trabalhos representados nas foto de cima, à direita.
-O primeiro ciclo da Escola Augusto Moreno com o trabalho representado na foto vertical do lado esquerdo;
-A Escola Abade de Baçal com os trabalhos representados nas restantes duas fotos, desta página e na outra na página seguinte.
Na componente horizontal, mosaico de texturas, a recolha dos produtos foi realizada por todos os participantes atrás referidos, com especial destaque para o Jardim de Infância da Estação. Os tabuleiros foram construídos pelos alunos dos cursos vocacionais da Escola Abade de Baçal.
“Amar Bragança” nasce da consciência de que os nossos alunos não conhecem e dizem não gostar de Bragança. Não conhecem porque têm uma visão alienada do espaço urbano confinada à janela do automóvel em que são transportados da porta de casa até à porta da escola, pela pressa e pelos medos dos pais que na ânsia de proteger cerceiam as possibilidades de autonomia e de construção da cidadania no seu verdadeiro espaço, que é o da cidade. Não gostam, porque anseiam por um horizonte mais vasto, que os liberte das grilhetas que sentem à sua volta, mas acima de tudo porque não conhecem...