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O dia 5 de Janeiro de 2014 fica marcado pela morte de Eusébio da Silva Ferreira, aquele que para muitos foi o melhor futebolista português de sempre. A morte ocorreu por volta das 3:30 horas da madrugada devido a uma paragem cardiorrespiratória.

Foram muitas as vozes que se ouviram a elogiar o futebolista e a sua retidão e humanidade. A notícia da sua morte percorreu as redes sociais e foram muitas as replicações. Nos dias seguintes Eusébio e a sua década de ouro, bem como a do Benfica, percorreram os vários canais televisivos, jornais e sítios da internet, em Portugal e no estrangeiro. Com uma variedade enorme de cognomes, como craque, ídolo, génio, mito, lenda, o futebolista foi recordado também, por muitos jornais estrangeiros
Eusébio nasceu em Maputo, Moçambique, no dia 25 de Janeiro de 1942. Foi criado nunca sociedade extremamente pobre e, desde muito pequeno adorava jogar futebol. Este amor ao futebol fazia com que faltasse às aulas para ir jogar com os seus amigos e usasse bolas improvisadas.
Foi nos anos 1959/60 que a “Pantera Negra” representou o Sporting de Lourenço Marques tendo criado, assim, uma fama de goleador espetacular. Quando essa fama chegou a Lisboa, Eusébio foi protagonista de um braço de ferro entre o SLB e o SCP, que também pretendiam o seu concurso. Em Dezembro de 1960 entrou na equipa do Benfica e dois anos a seguir já era figura de proa neste clube.
Em quinze épocas no Benfica, Eusébio conquistou 11 títulos de campeão, sendo sete vezes o melhor marcador do campeonato. Durante 13 anos representou a seleção nacional, ao serviço da qual marcou 41 golos em 64 internacionalizações.
Alfredo Di Stéfano, ex-jogador do Real Madrid, disse “Eusébio sempre será o melhor jogador de todos os tempos”, esta foi uma das muitas reações à morte da chamada “Pantera Negra” no passado dia 5 de Janeiro.
Logo nos dias seguintes começou a discussão sobre a sua ida para o Panteão, tendo os partidos no parlamento votado favoravelmente, pelo que a situação mantém-se em aberto.

 

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