Cena 1, Ato 1
(Ano 2002. Um construtor dirige-se para o seu colega e diz-lhe que irá entrar na casa por demolir, para verificar se não tem nada de valioso lá dentro.)
R - Anderson, antes de começarmos o nosso trabalho aqui, vou verificar se não há nada de valioso, que nos possa dar lucro, no futuro.
(Roberto entra na casa em cinzas e começa a explorar o local.)
(Roberto, tendo passado alguns minutos, com os bolsos cheios de valores, encontra um diário que está um pouco queimado e começa a lê-lo.)
R - Foi em 25 de maio de 1947...
Cena 2, Ato 2
(1950, Sarah Adams acaba de sair do aeroporto e dirige-se para um táxi em direção à Califórnia.)
S - Quando eu perdi os meus pais, eu tinha 29 anos, iria ser o dia em que iria contar-lhes que consegui o emprego de investigadora no Canadá.
(Sarah chega à nova agência de investigação onde passaria a investigar o assassinato dos seus pais.)
W - Sarah Adams?
S - Sim, sou eu.
W - Bem-vinda à agência de investigação de Califórnia, sou o delegado William Afton, pelo que vejo...
Cena 3
(John Walter entra na sala, interrompendo o delegado William.)
J - Bom dia! Desculpe pelo atraso.
W - Bom dia, chegaste bem na hora. Deixa-me apresentar-te a tua parceira de trabalho, esta aqui é Sarah Adams.
(John apresenta-se, olhando fixamente nos olhos de Sarah e de uma forma intimidadora.)
J - Olá! Então, tu serás a minha parceira? Prazer em conhecer-te, chamo-me John Walter.
S - Prazer em conhecê-lo, o meu nome é Sarah.
J - Espero que nos possamos dar bem, farei o melhor para poder ajudar-te, neste trabalho.
W - Continuando o que estava dizendo, li o teu currículo. Sarah, tu já tens alguma experiência com alguns casos, especificamente assassinatos.
S - Exatamente, em 1947, os meus pais foram mortos, desde então, tenho feito um esforço enorme para encontrar o assassino.
W - Os seus pais eram um casal de 50 anos, eles foram mortos por uma antiga corporação antissoviética. Os seus membros são conhecidos por possuírem, todos, uma marca, na mão direita.
(Sarah exalta-se, repentinamente.)
S - Primeiro de tudo, os meus pais têm origem mexicana e nunca fizeram mal a ninguém.
(John acalma Sarah enquanto lhe toca no ombro.)
J - Acalma-te, iremos encontrar o culpado, custe o que custar.
J - Então, qual será o nosso trabalho, chefe?
W - Para começar, vocês vão investigar a cena do crime, a casa dos Adams.
J - O que vamos investigar?
W - Não estavas atento? Vocês vão descobrir quem foi o assassino deste caso.
J - Então, vamos ao trabalho!
Cena 4, Ato 3
(John e Sarah chegam à cena do crime;)
(Sarah, com um semblante abalado e lágrimas no rosto, relembra os tempos vividos com os seus pais.)
S - Ainda me lembro dos seus rostos como se fosse ontem, eu deveria ter chegado a casa mais cedo, talvez ainda os tivesse conseguido salvar.
(John segura o ombro de Sarah para consolá-la.)
J - Não te preocupes, agora temos um caso para resolver.
(Sarah agradece, aliviada.)
S - Obrigada, John.
Cena 5
(John dirige-se para outro sítio para investigar, enquanto Sarah começa a analisar o chão com luz violeta, à procura de pistas no mesmo local.)
S - Tem cera de vela no chão, um tecido queimado e o canivete do meu pai... (Diz ela com ar de tristeza). A lâmina também tem um pouco de sangue, há indícios de luta, os meus pais devem ter dado luta, ou seja, o assassino foi ferido, tenho de procurar alguém com marcas de corte, uma queimadura e uma marca na mão direita, pois ele pertencia à corporação antissoviética.
Cena 6
(John volta ao local onde se encontrava Sarah. Sarah olha para John.)
S - John, porque que estás sempre a usar luvas? Ainda não estamos no inverno!
(John responde, nervoso e com raiva.)
J - NÃO É POR NADA !!! Preocupa-te com o caso.
(Sarah, irritada com a resposta que John deu, tira as luvas das mãos de John e descobre uma marca na mão dele.)
S - O que é que essa marca significa?
(Sarah olha, então, para sua mão direita e interroga-se.) - O que é isto? Porque é que eu também tenho esta marca? Quem realmente és, John !?!?
J - Eu?! Eu sou tu, Sarah.
(John pega num isqueiro e deita fogo à casa, matando Sarah.) - Não posso deixar que tu me entregues à polícia. É aqui que tudo acaba, Sarah.
Cena 7, Ato 4
(Peter entra no escritório de William para apresentar o seu relatório.)
W - Bem-vindo de volta, detetive Peter Adams, como correu a estadia no Brasil?
P - Correu bem, obrigado, acabei de chegar da casa dos meus pais.
W - Como correu?
P - Quando entrei na casa e encontrei o corpo da minha irmã carbonizado, não consegui “segurar” o choro.
W - Sinto muito.
P - Obrigado, tinha um isqueiro perto do corpo e era o único vestígio que estava presente no local.
W - Então, ela matou-se?
P - Suponho que sim, pois não havia mais nada, além de um diário com algumas páginas queimadas.
(Peter vai sentar-se no sofá perto de William.) - Mas as partes mais importantes ficaram intactas. Pelo que li, no diário, a minha irmã tinha dupla personalidade.
(Peter fala com um tom de muita tristeza.) - E foi ela que matou os meus pais…
R - Roberto (Francisco Azevedo)
S - Sarah Adams (Diogo P- Peter Adams (Francisco Azevedo)
W - Willian Afton (Francisco Vaz)
J - John Walter (Lauriclênis Estêvão)