Ambiente:
A mansão, um relicário de memórias esbatidas, ergue-se majestosa entre sombras que contam contos há muito esquecidos.
Adelaide (A falar confiante) - Jovem Francisco, esta mansão é mais do que pedras e corredores. Cada canto carrega o peso de histórias que clamam por serem ouvidas.
Francisco (A ouvir a Adelaide) - Estou pronto, Adelaide. Cada descoberta é um portal para desvendar as verdades enterradas nesta mansão.
Elena (Muito sábia) - O passado é um eco, Francisco, uma melodia persistente que ressoa através das eras.
Adelaide (A passar a mão na parede) - Há séculos, estas paredes eram testemunhas de amores e tragédias. O que procuras aqui, Francisco?
Francisco (A segurar uma pedra do chão) - Cada pedra, cada relíquia, carrega consigo uma história não contada. Elena, há segredos que não estão nos documentos, mas nas paredes desta mansão?
Elena (A olhar seriamente para os dois) - Cada sombra é um testemunho silencioso, Francisco, uma pintura que revela mais do que as palavras podem expressar.
Adelaide (A olhar para a sombra do Francisco) - Francisco, a busca pela verdade é um caminho perigoso. Algumas histórias devem permanecer como sombras na noite.
Francisco (A olhar para cima) - Adelaide, compreendo os riscos, mas a ignorância é uma prisão da qual não podemos escapar.
Elena (A caminhar pela casa) - A verdade, muitas vezes, é como “uma espada de dois gumes”, cortando não apenas o véu, mas também as esperanças que foram enterradas.
Adelaide (Indo em direção à porta) - Francisco, esta sala esquecida é o epicentro do passado. Toma cuidado ao abrir estas portas, pois o que encontrarás pode mudar tudo.
Francisco (A segurar as cartas) - Elena, estas cartas e diários revelam um enredo complexo, uma tragédia entrelaçada com os destinos de quem viveu aqui.
Elena (Enquanto dança) - Cada escolha ecoa através do tempo, como uma canção que ressoa nas paredes desta mansão.
Adelaide (A olhar para o teto) - Desvendar o passado não nos devolve o que perdemos, Francisco, mas talvez nos ajude a entender o porquê.
Francisco (Indo com calma) - Algumas histórias não têm um final feliz, mas devemos aceitar a complexidade do passado.
Elena (Muito sábia) Na interseção do tempo e da memória, encontramos um eco eterno.
Adelaide (Indo em direção a eles) - Neste caminho, houve muitas histórias.
Francisco (A olhar para a Adelaide) - E nesta parede houve pessoas a dar muitos murros.
Elena (Concordando) - Aposto que muita gente já passou por aqui.
Francisco (Com medo de lá estar) - Acho que é melhor irmos embora.
Adelaide (A tentar convencer o Francisco) - Não tenhas medo, pois ninguém morreu aqui.
Elena (Concordando) - Ficamos aqui só mais um bocadinho.
Francisco (A passar mal) - Acho melhor não, já estou a sentir-me mal!
Adelaide (Entendendo) - Então, está bem, vamos embora!
Elena (Triste) - Não, por favor, ficamos aqui só mais 5 minutos!
Francisco (A querer ir embora) - Fiquem vocês, que eu vou já embora.
Adelaide (A ir embora) - Então, vamos todos embora.
Elena (Mais triste e chateada) - Então, vamos lá, já que quereis ir embora.
Francisco (Mais contente) - Ainda bem que já vamos, já estava farto disto tudo…
Elena (Ainda triste) - Vamos, então, daqui embora…
Adelaide (Indo para o carro) - Gostei muito desta aventura! E VOCÊS? (dirigindo-se para o público)…
