Em mais uma parceria entre o projeto UNESCO e o Plano Nacional de Cinema (PNC) comemorou-se no Agrupamento de Escolas Abade Baçal, a 27 de janeiro, o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
A estratégia da UNESCO criou em 2011 um programa dedicado à educação sobre a história do Holocausto. Através da defesa de causas, pesquisa, investigação, orientação e capacitação dos interessados em educação nas várias regiões do mundo, a UNESCO promove o conhecimento sobre a história do Holocausto e, mais amplamente, sobre o genocídio e as atrocidades em massa de forma relevante para as diferentes histórias e contextos nacionais e locais. O objetivo é que os jovens se tornem mais conscientes destes importantes eventos históricos e compreendam as dinâmicas e processos que podem levar os indivíduos e as sociedades a cometer violência dirigida a grupos. O trabalho da UNESCO nesta área está fortemente ligado aos esforços da Organização para promover a Educação para a Cidadania Global (ECG). O objetivo da ECG é capacitar os alunos para assumirem papeis ativos para enfrentar e resolver os desafios globais e virem a ser contribuidores proactivos para um mundo mais pacífico, tolerante, inclusivo e seguro. Neste sentido, ensinar e aprender sobre o Holocausto, bem como outros eventos de genocídio na história, é considerado uma contribuição para a implementação da Agenda 2030 da Educação.
Para além da projeção do filme “Uma turma difícil” sugerido pelo PNC para a comemoração da efeméride e que foi projetado para as turmas do 3º ciclo e secundário, foi realizada uma exposição na Biblioteca da escola sede, com recursos visuais, que ajudaram a retratar a magnitude da tragédia e a destacar histórias individuais de sobreviventes, resistentes e vítimas. A exposição esteve à disposição da comunidade escolar durante duas semanas e foi visitada pelas turmas do 3º ciclo e secundário ao longo desse período. O objetivo da exposição foi fornecer uma compreensão mais profunda dos eventos, das causas e consequências, bem como promover a reflexão, a empatia e a consciencialização sobre os perigos do ódio, do preconceito e da discriminação. Além disso, a exposição destacou a importância da tolerância, da justiça e dos direitos humanos na construção de uma sociedade mais inclusiva e pacífica.