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Uma história de outros mundos

Num mundo pós-apocalíptico, os poucos sobreviventes refletem sobre a existência, lutando contra os seus próprios medos, que se afiguram como o maior obstáculo.
Haverá vida depois...?

Aqui se mostra como as baratas – seres resistentes que, por isso, não duram mais de um ano – partilham dos medos que caracteriza a humanidade, num Planeta onde todos têm de encontrar o seu lugar, em busca de um futuro comum.
A esperança é o último reduto, depois de todas as tragédias de que os humanos foram os grandes agentes.

Ficha técnica:

  • Intérpretes: Carolina Batista - “Ora é, não é?”; Dinis Batista - “Tentar até falhar”; Matilde Alves - “É assim a vida”; André Rodrigues - “Sem Comentários”; Martim Ribeiro - “Nada me vem à cabeça”; Joana Rodrigues - “Vamos pensar no assunto”; Inês Oliveira - “Já vou”; Beatriz Maldonado - “Ainda é cedo”; Célsio Algeria - “Tá-se bem”; Maria Clara Fernandes - “Tudo de bom”; Isabel Pires - Mulher; Daniel Coelho - Homem.
  • Texto e encenação: Paula Romão
  • Cenografia: João Ortega
  • Vídeo e Operação de Som: Carolina Teixeira
  • Fotografia: Elza Simão e alunos do 12º ano ACP Multimédia do Agrupamento Abade de Baçal

Agradecimentos:

  • Pais e Encarregados de Educação dos Alunos intervenientes neste projeto
  • Direção do Agrupamento de Escolas Abade de Baçal
  • “Outra Presença” - Jornal do Agrupamento de Escolas Abade de Baçal
  • Diretor e Equipa Técnica do Teatro Municipal de Bragança
  • Vereação da Cultura da Câmara Municipal de Bragança

Testemunhos dos participantes no projeto:

  • "Ao longo de oito meses, dei de mim a uma personagem e desenvolvi um gosto inexplicável por dar vida a um outro ser. Foram várias horas de ensaios e diversas repetições de falas e cenas, mas no final tudo vale a pena. Hoje, olho pra trás com saudade, saudades de ser a “Ainda é cedo” e da colónia a que fazia parte. Não há, realmente, palavras que descrevam o carinho com que revejo esta aventura. Espero que outros colegas possam vir a sentir o mesmo que eu, dando continuidade a este projeto ímpar." - Beatriz Maldonado, 12º B (intérprete de “Ainda é cedo”)
  • "Abre-se o palco, abre-se o mundo da fantasia! Participar do teatro escolar como “Tá-se Bem” na peça “A Noite dos Patas Longas” foi uma experiência transformadora que marcou a minha vida. Os ensaios tornaram-se um hábito gratificante, lugar esse onde as preocupações ficavam de lado e nos entregávamo-nos simplesmente à arte.
    O teatro escolar ensinou que a arte transforma vidas e une as pessoas em torno de uma mesma paixão. Foi uma experiência única que nos trouxe muitas emoções e amizades . Que venham mais peças, mais histórias para contar, mais emoções para compartilhar, mais “I love yous” para dizer e mais criaturas para contar! Afinal, o Teatro é, foi e será um lugar onde podemos ser quem quisermos, onde podemos ser quem somos!" - Célsio Alegria, 7º D (intérprete de “Tá-se Bem”)

  • “Vamos pensar no assunto. Lembro-me, logo no início do ano, de me questionar se tinha certeza absoluta do facto de me atirar de paraquedas para uma atividade como o teatro, onde um grande palco com sala cheia estaria, inexoravelmente, à nossa espera. Antes de partir para uma nova etapa que a vida universitária é, gostava de sentir o que seria interpretar um papel que se opunha ao meu ser quotidiano; e, de facto, concretizou-se: “Vão ser todos baratas.” - foi o que a professora nos transmitiu naquele primeiro dia de ensaios, no qual a incerteza e o receio logo se instalaram nas nossas caras. Os meses foram passando, e aquelas tardes de sexta-feira haviam-se tornado rotina, assim como a sensação de cada um interpretar uma barata com as respetivas criativas idiossincrasias já estar suficientemente intrínseca, ao ponto de, no dia a dia, nos ser inevitável adotar as mais icónicas expressões da peça. Sei, portanto, que foi uma experiência cuja memória levarei sempre comigo." - Joana Rodrigues, 12º A (intérprete de “Vamos pensar no assunto”)

  • “Juntar-me ao clube de teatro foi uma decisão que me mudou muito. Como uma pessoa tímida e reservada, eu sempre admirei a ousadia e a confiança dos atores no palco. No entanto, nunca me imaginei como um deles. Contudo, incentivado pela minha irmã, decidi sair da minha zona de conforto e entrar para o clube de teatro do Agrupamento de Escolas Abade de Baçal.” - Dinis Batista, 9º C (intérprete de “Tentar até falhar”)

  • “A minha participação no grupo de teatro desta escola foi sem dúvida uma experiência enriquecedora a vários níveis, que me permitiu uma evolução no que toca à minha confiança e às minhas capacidades. Além de ter vivenciado um excelente ambiente com o grupo." - Matilde Alves, 12º A (intérprete de “É assim a vida”)

  • “Participar nesta atividade foi interessante e diferente, pois pude conhecer novas pessoas e conviver com estas. Entrei de maneira muito inesperada, porém consegui adaptar-me facilmente e desempenhar bem o papel da personagem "Tudo de bom". O desenrolar desta experiência também foi bastante engraçada, já que houve vários momentos divertidos, tanto dentro, como fora de cena.” - Maria Clara Fernandes, 9º C (intérprete de “Tudo de bom”)

  • “Poder desfrutar de um momento teatral é sempre motivo de prazer. Durante vários meses trabalhei, arduamente, com um grupo de jovens com os quais partilhei momentos engraçados, com uma colega com a qual partilhei o texto e com uma encenadora que com a qual aprendi como estar em palco. Muitas vivências, muito trabalho, muitos risos, mas ao mesmo tempo, muitas aprendizagens. Valeu a pena? Vale sempre a pena quando a alma não é pequena. Desafio todos os alunos a experimentarem, porque depois de “provarem”, não vão querer outra coisa. Um grande obrigado a todos, que das mais variadas formas, contribuíram para que a peça fosse possível. Ad multos annos, teatro ESAB.” - Professor Daniel Coelho (intérprete de “Homem”)
  • “Entrei no teatro quase à força. No início, não gostei muito do conceito de ter de atuar em frente a dezenas de pessoas desconhecidas, na verdade, nunca pensei que acabaria por fazê-lo no meu último ano do secundário, contudo não me arrependo minimamente de ter entrado. Nunca tive muito jeito para esse tipo de coisas, mas se foi algo que este grupo me ensinou é que devemos enfrentar os nossos medos. Ao longo destes meses saí completamente da minha zona de conforto e pretendo levar estes ensinamentos, juntamente com os momentos que partilhámos, para a vida toda.” - André Machado, 12º A (intérprete de “Sem comentários”)

  • “A minha vontade de entrar no teatro escolar começou no momento em que acabei de ver a peça do ano passado e vi colegas e amigas minhas a tomar como sua a personalidade e comportamentos de uma personagem fictícia, dando vida a algo puramente imaginário, mas também incomparável.
    Durante todo este percurso senti que melhorei em bastantes aspetos, como por exemplo falar mais pausadamente, mas também aprendi a sair da minha zona de conforto, a desafiar-me a mim mesma e a superar os obstáculos que se foram erguendo. Mas o mais marcante nesta experiência foram os ensaios em que em conjunto nos divertimos, rimos, trocámos opiniões e colaborámos para que a peça seja aquilo que é hoje.” - Carolina Batista, 12º A (intérprete de “Ora é, não é?”)

  • “Com a fim desta etapa, admito que esta experiência foi bastante divertida, com bastante interação e uma história interessante, com um ambiente constante em diversão e gargalhadas. Perante a minha personagem não tenho muito a dizer, pois a professora constantemente avisava que qualquer alteração que quiséssemos fazer era só avisar por isso se não estivesse contente a culpa seria minha, mas estou feliz. Por isso tudo está bem quando acaba bem. Porém admito que vou sentir falta do teatro e espero que no próximo ano o novo grupo se divirta tanto quanto nós nos divertimos.” - Martim Ribeiro, 12º A (intérprete de “Nada me vem à cabeça”)
  • “Para mim o teatro foi uma experiência única. Até agora nunca tinha feito nada que se relacionasse com o teatro. O facto de encarnar uma personagem e de estar inserida numa peça com tanta criatividade fez também com que me conhecesse melhor. Hoje sinto-me grata por tudo aquilo que alcançámos individualmente e como grupo e espero que outras oportunidades surjam, pois, isto é, de facto, algo muito bonito de se sentir.” - Inês Oliveira, 12º A (intérprete de “Já vou”)

  • “Participar em atividades extracurriculares sempre foi do meu agrado, sendo que o grupo de Teatro não poderia ser exceção. No entanto, a arte de representação nunca me entusiasmou, pelo que quando surgiu a oportunidade única de participar como operadora de som, função desempenhada pela primeira vez por um elemento feminino, prontamente aceitei o papel, acrescentando o facto de ser o meu último ano do ensino secundário.
    Assim, fazendo uma retrospetiva deste papel, foi uma experiência fantástica e muito enriquecedora.
    Não deixo de tecer o meu altíssimo elogio à excelente encenadora e diretora artística, a docente Paula Romão, pelo seu exímio profissionalismo e incomparável dedicação.” - Carolina Teixeira, 12º A (operadora de som)

 

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