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Depois do interregno forçado pela pandemia no ano letivo anterior, o Departamento de Português do Agrupamento de Escolas Abade de Baçal retomou a realização das Olimpíadas de Língua Portuguesa e Literatura, registando-se uma adesão inferior à de anos letivos anteriores.

Os alunos presentes empenharam-se na realização da prova constituída por 35 questões de escolha múltipla que tinha como tempo limite 35 minutos. Para a realização da prova, que se encontrava alojada numa aplicação eletrónica, os discentes, organizados em pares ou grupos de três, usaram os seus equipamentos e tinham autorização para efetuar as pesquisas necessárias à concretização da mesma. 

Apesar de estar prevista a realização de uma segunda prova para apurar vencedores em situação de empate, a mesma não foi aplicada, já que o primeiro lugar foi apurado após a realização da primeira etapa. 

A equipa do secundário que obteve o primeiro lugar conseguiu 84% das respostas corretas, enquanto a do terceiro ciclo apresentou um resultado de 80%.

A observação do desempenho dos alunos permitiu analisar o modo como se empenharam na realização do teste, como discutiam as questões gramaticais, mobilizando os conhecimentos adquiridos e confrontando-os com os colegas da equipa. Permitiu também concluir que eram as questões de Literatura que os levavam a efetuar pesquisas na internet e que estas eram responsáveis por algum atraso na resolução.

As docentes responsáveis pela organização do evento, Esmeralda Gonçalves, Luísa Diz Lopes e Paula Romão, mostraram-se agradadas com o decurso e resultado da iniciativa e assumiram o compromisso de manter este evento no Plano de Atividades do Departamento, por considerarem que “é uma iniciativa que se inscreve diretamente nos conteúdos da disciplina, promove a cooperação entre os alunos, desenvolve as suas técnicas de pesquisa e exemplifica um dos muitos usos didáticos que os dispositivos móveis podem ter”. 

Alguns dos alunos presentes neste evento inscreveram-se também nas Olimpíadas que decorreram no mês anterior a nível nacional, uma organização conjunto da Direção‐Geral da Educação (DGE), do Agrupamento de Escolas Aurélia de Sousa, do Plano Nacional de Leitura, da Direção-Geral da Administração Escolar, a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e da Escola Secundária de Camões, e apesar de não terem sido selecionados para a fase seguinte, o que exigiria uma classificação mínima de 18 valores, consideraram que o tempo dispendido neste concursos é sempre enriquecedor, pelos diferentes desafios que colocam. 

 

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