Entre os dias 12 e 16 de abril decorreu a semana da leitura, com o mote “A literatura e a ciência”, cuja abertura oficial ocorreu na Escola Augusto Moreno, com a presença da investigadora Isabel Ferreira, do Instituto Politécnico de Bragança, que satisfez a curiosidade das dezenas que alunos que se encontravam no auditório e que prepararam algumas das atividades que animaram o evento.
Após a atuação do coro da Universidade Sénior, os presentes puderam ouvir um poema dedicado à ciência e que foi oferecido à cientista presente, a interpretação de Manuel Freire sobre o poema “Lágrima de Preta”, de António Gedeão (ver caixa), que ilustra bem a íntima relação que a ciência pode estabelecer com a poesia e a música, puderam assistir à curiosidade dos alunos que surgiu na forma de questões e deliciar-se com as respostas de Isabel Ferreira, que mostraram o seu gosto pela ciência. Vejamos como os jovens viveram este dia lendo o testemunho que deixaram.
A Abertura da Semana da Leitura não poderia abrir, passe o pleonasmo, da melhor forma, ou seja, ao som de todas as notas melódicas e harmoniosas que fazem brilhar os nossos dias. A Universidade Sénior presenteou-nos, assim, com o seu repertório tradicional cantado a várias vozes doces e cristalinas como os rios do nosso coração.
A seguir contámos com a presença da Dra. Isabel Ferreira, Diretora do Centro de Investigação de Montanha e Pró Presidente para a área de investigação e inovação do IPB que nos veio falar do que ela sabe de melhor: de Ciência. Todos nós, alunos do 5º C, nos empenhámos e dedicámos na preparação deste evento. Apresentámos um poema elaborado por nós coletivamente que, posteriormente, foi oferecido a esta cientista. Estávamos todos muito curiosos e expetantes e, deste modo, manifestámos a vontade de saber algo mais sobre esta Ciência, vertida nas perguntas que lhe colocámos. Foram muitas e certeiras. Ela, sempre sorridente e disponível, falou de tudo e sobre tudo o que respeita à Ciência. Apesar de não ser astrofísica, até falou de planetas, satélites e cometas. Nós adorámos as suas respostas e, até ficámos a saber, que as duas coisas mais importantes do mundo são o amor e o dinheiro. Isto porque, referiu, a cientista, fazer ciência é muito caro dado que envolve muitas dinâmicas e, sobretudo, muito investimento.
Se já havia alguns de nós que cultivavam este gosto pela Ciência e a vontade de futuramente nos tornarmos cientistas, após este encontro, mais uns tantos se juntaram nesta partilha e neste amor, pois, afinal, fazer Ciência é tão somente ter dentro de nós um bichinho desassossegado, curioso e verdadeiro. A verdade é que adorámos esta sessão.