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O auditório da Escola Abade Baçal estava cheio para ouvir a palestra subordinada a um dos temas que ocupam globalmente os nossos dias: o tráfico humano.

 

Presidida pela doutora Diana Silva, pertencente ao projeto “Tráfico de seres humanos – Passa a Palavra”, a palestra estendeu-se durante uma hora e meia.
Durante este período de tempo, foi-nos dada a informação de que tráfico humano é um tema plural envolvendo vários subtemas. São eles os seguintes: atividade laboral, que implica que as pessoas são forçadas a trabalhar; o trabalho infantil, cujas vítimas são crianças; o trabalho sexual, como a prostituição (que é muito comum em Portugal) e, por fim, a escravidão.
Existindo formas de combater este flagelo, o que devemos fazer? Primeiro, questionar. Sempre que um desconhecido nos aborda, devemos parar para pensar em propostas demasiado “tentadoras e perfeitas”. Segundo, informarmo-nos sobre o problema, e, sempre que nos ausentarmos devemos avisar um familiar ou um amigo. Em terceiro lugar, devemos ser cautelosos nas redes sociais, sobretudo em relação a pedidos de pessoas desconhecidas e perfis falsos.
Tendo em conta que qualquer um pode ser um possível “recrutador” ou traficante, também temos que aceitar que qualquer um de nós pode ser traficado, recrutado ou enganado. Quanto aos traficantes, estes podem distinguir-se das pessoas comuns por terem um bom aspeto e possuírem uma situação económica confortável. Por essa razão, devemos estar sempre de sobreaviso, quando somos abordados e contactados insistentemente por alguém que não conhecemos.
Em relação aos números, estes são preocupantes. Por ano, no mundo, são traficados, em média, 2.45 pessoas e este “negócio” ascende anualmente aos 32 biliões de dólares americanos.
Em Portugal, o tráfico de seres humanos está muitas vezes relacionado com atividades sexuais ou laborais. A doutora Diana apresentou-nos vários exemplos e alguns deles são relativos à nossa região, sendo o tráfico, por conseguinte, um problema no nosso país. Esta palestra leva-nos também à conclusão de que o tráfico de seres humanos pode estar envolvido em outras ilegalidades, como o tráfico de droga ou o tráfico de armas.
Em suma, podemos concluir que esta palestra permitiu-nos uma sensibilização em relação a este problema recorrente e, sobretudo, faz-nos pensar no nosso valor enquanto seres humanos.

 

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